florestas

Floresta dos plátanos, choupos, freixos, faias, salgueiros, olmos, oliveiras, castanheiros, carvalhos, sobreiros, azinheiras, pinheiros bravos e mansos....
Um blog para seres da floresta, do deserto, dos grandes mares, das planícies, das montanhas, dos rios, das rias, das cidades... não acessível a tias!

terça-feira, fevereiro 20, 2007

The End, LIVE in Toronto, The Doors. Excellent Quality!!

Tudo tem um fim! Este blog também! Acaba aqui, com tranquilidade (eheheheh) e naturalidade. E acaba no fim, o que também é natural.
This is The End!!!!

FIM - Federação Internacional de Matraquilhos

The End - The Doors

This is the end
Beautiful friend
This is the end
My only friend, the end

Of our elaborate plans, the end
Of everything that stands, the end
No safety or surprise, the end
Ill never look into your eyes...again

(...)

__________________


My Way

And now, the end is near;
And so I face the final curtain.
My friend, Ill say it clear,
Ill state my case,
of which Im certain.

Ive lived a life thats full.
Ive traveled each and evry highway;
And more, much more than this,
I did it my way.

Regrets, Ive had a few;
But then again, too few to mention.
I did what I had to do
And saw it through without exemption.

(...)

P. Anka, J. Revaux, G. Thibault, C. Frankois

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Como os pequeninos vêem os grandes (de alma). Como os MES vêem os professores (enormes professores)

"Quem é pequeno vê no maior apenas o que um pequeno é capaz de perceber!"

Herman Hesse

domingo, fevereiro 18, 2007

Bom Carnaval!!

Mais um roubo meu!
O autor da animação mora aqui: http://antero.wordpress.com/

Leis Novas - Decretos, Despachos, Circulares...

Por decisão da Srª Sinistra foi extinta a DGRHE - Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação!
Por despacho sucessivo foi criada a DGRHE - Direcção-Geral dos Resíduos (restos) Humanos da Educação.
O Portugal moderno dispensa o peso dos humanos, enquanto não for residual e ao serviço da causa nobre da economia.
Os humanos complicam o que a economia simplifica!
A economia é Simplex, os humanos são Complex!!!
Foi também abolido o cozido à portuguesa, essa mistura desgovernada de carnes!
O prato nacional é agora o "Sauté TPP/TGV - Tou Poupando em Professores- Tou Gastando em Vergastadas"
Hum, que delícia...!!!!

"Milu vai à Escola", " A Equipa de Milu", "Milu em Corrida"

Alguns personagens parecem estranhamente familiares!!
Por que razão será?

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Hai-Kais Populares Poliglotas

Era o primeiro
O carrou chiou
Um tiro dans les cornes

No education
Just a bad Bicha
Lots of Laws

Una pedrita
En el zapato
Fedes como chulé

Slug, dear
Have no fear
Também morres um dia...

Cartão único
Unemployment, misery
Muitos ao cartão

Portugal
País Simplex
Chicken Minister

Governo
Dirty Underwear
Recibos Verdes

Dinamismo
Modernidade
Songs and lies

Europa
Como te quero
My pants are down

Putedo
Honourable trade
Professores de nada

Economia
Bandulho cheio
Others must wait

Criticize
In a silent way
O bufo mora ao lado

O escravo
Work for pleasure
Um Sobreiro e um Carvalho

The scum
Bengaladas a menos
O "Socialismo Nacional"

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Explicação e dívida:

IC gosta de Matsuo Bashô
e nas memórias aparecem textos do poeta
Ora eu gosto de Matsuo Bashô
Mas como nasci em Alfama...
Os hai-kais são diferentes...!
Não que me queira comparar
Notei a diferença, porque ela é óbvia!
É uma questão de qualidade e...
de geografia...
De política e de filosofia.
Quanto à qualidade nada a dizer;
Geograficamente também estamos entendidos!
Em relação à política, o que posso dizer é que não são textos cor-de-rosa (lllaaaaaccchhhh), para o chefe gostar!
Sobre filosofia, que me perdoe o Sócrates, mas estou cada vez mais oriental!

PS (Pós Sócrates): São pós que se vendem na zona de S. Bento e que dão efeitos surpreendentes...

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Não há limite para a arrogância, prepotência, insolência e demência dos (a preencher com os nomes que vos apetecer) que tomaram conta da educação em Portugal.

Projecto do ME para acesso a "titular" é novo atentado contra os docentes

Realizada a primeira reunião do processo de regulamentação do ECD, a FENPROF afirma, sem medo de errar, que o projecto apresentado pelo Ministério da Educação, visando estabelecer o regime do primeiro concurso de acesso à categoria de titular, torna ainda mais negativo o já muito gravoso "ECD do ME".

De facto, o projecto que o ME enviou à FENPROF:
Retoma algumas das propostas mais penalizadoras que assumira durante o processo de revisão do ECD, sobre os efeitos das faltas, licenças e dispensas na carreira dos professores e educadores. São o caso das dispensas para formação, nojo por morte de familiares directos, assistência por doença a filhos menores, casamento, doença do próprio, isolamento profiláctico e muitas outras que, nos termos da lei, são equiparadas a serviço efectivamente prestado;
Limita a apreciação curricular para efeitos de concurso de acesso aos últimos seis anos, num claro desrespeito pelo riquíssimo passado, de décadas, de professores e educadores que se envolveram nas mais diversas actividades nas suas escolas;
Não é revelado o peso de cada um dos factores a ponderar na designada apreciação curricular. O recurso a uma classificação de 60 pontos, numa escala de 0 a 100 (agravado pelo desconhecimento da ponderação de cada factor) surge como um crivo que impedirá um elevadíssimo número de docentes do 10º escalão de acederem à categoria de titular, substituindo a quota que se aplicará aos restantes.
Revela que nem a dotação de 1/3 para acesso dos docentes dos 8º e 9º escalões à categoria de titular, será respeitada. De facto, o que o próprio "ECD do ME" considera como "dotação" (1/3) surge agora transformado em "limite".
São criados, de forma artificial e apenas para este concurso, departamentos que deixarão, em muitas escolas, inúmeros grupos de recrutamento sem qualquer titular. Além destes, nesta proposta de departamentos surgem absurdos como, por exemplo, a integração dos docentes de Educação Especial no departamento "Expressões", juntamente com a Música, a Educação Física ou a Educação Tecnológica.
Será impeditivo da mobilidade da esmagadora maioria dos docentes, limitados que estarão neste concurso a concorrer apenas à escola a cujo quadro pertencem ou, nos casos de afectação ou destacamento, àquelas em que exercem funções. Dessa forma, surgirão ultrapassagens no acesso aos novos quadros, será totalmente desvalorizada a graduação profissional dos candidatos e decorrerão daqui situações de extrema instabilidade para todos os que, estando nos 8º, 9º e 10º escalões, não consigam aceder à respectiva categoria (designadamente por razões de ordem administrativa: limite de vagas ou classificação a partir de factores de restrição).
Para a FENPROF, entenda-se, o problema não está no projecto agora apresentado pelo ME, apesar de, nele, serem recuperadas algumas das posições mais negativas que tinham surgido nas suas propostas de revisão do ECD.
A FENPROF pretende, isso sim, destacar o carácter extremamente negativo e arbitrário deste projecto com que o Ministério da Educação pretende regulamentar um dos aspectos mais gravosos da carreira docente que impôs: a divisão em categorias hierarquizadas. Uma divisão sem outros objectivos que não sejam os de impedir o acesso dos professores e educadores ao topo da carreira e de cercear níveis de autonomia e responsabilização que hoje são reconhecidos aos professores e às escolas.
A FENPROF rejeita esta proposta do ME e considera indispensável, uma vez mais, a mobilização de todos os educadores e professores portugueses contra uma política que os tem vindo a desvalorizar e desconsiderar. Não é aceitável este permanente ataque aos profissionais docentes e não será a criação de um ridículo prémio a atribuir ao melhor professor que disfarça ou atenua políticas e medidas que visam, apenas, desregular a profissão docente, introduzir focos de instabilidade profissional e desvalorizar social e materialmente a sua carreira.

Informação transcrita do site da FENPROF

terça-feira, fevereiro 13, 2007

A lei do aborto na educação!

Com sorte, como em Portugal tudo é possível, se a lei do aborto tiver efeitos muito retroactivos (como outras), pode ser que a equipa AP (anti-professores) ainda mude!
Que ingenuidade a minha. Não tenho cura!!!

PS: Alguém sabe o que é um APON?
Pista: Existem muitos nos departamentos govenamentais...

Nina Hagen - Rockpalast 1978 - 02 - Naturtrane

Wet Wet Wet - Goodnight girl

Joe Cocker With a little help from my friends LIVE

Janis Joplin - Summertime (Live Gröna Lund 1969)

domingo, fevereiro 11, 2007

Desde que alguém extremamente sinistro me desconsiderou abruptamente como profissional, desde que sei que o meu trabalho se estende por cinco dias (está no novo ECD e se calhar no velho também), desde que sei que sou escumalha, desde que sei que qualquer dos meus contributos para esta coisa educativa foi apagado do registo (ando nisto há 21 anos), desde que sei que serei fornicado e mal pago até ao dia em que morrer, de bengala, a leccionar ( não sei exactamente o quê), desde que sei que esta desvalorização se faz para se ter um fundo de maneio maior para a elite dos políticos e compadres, que me pus à procura do Kit de sobrevivência mais próximo. Deixou de me interessar qualquer discussão pedagógica, não me motivo com filosofias da educação, perdi a vontade de achar graça às práticas decentes, não me revejo no vocabulário utilizado (boas práticas e péssimas teóricas), não quero saber de trabalho missionário em que não acredito.
Vai daí, decidi dedicar o meu tempo de fim-de-semana ao fim-de-semana!
E se a semana acaba, na sexta-feira acaba a minha preocupação com a escola, nem um minuto do meu Sábado ou Domingo é dedicado à escola.
Não vejo testes, não corrijo fichas, não preparo aulas, não faço nada que tenha a ver com a escola!
Os alunos esperam e desesperam?
Os utentes do serviço nacional de saúde também!!!
A família agradece, até porque já sabe que filho de professor jamais poderá ter uma educação normal (é que os pais dos filhos dos professores são maus profissionais, diz o ME; resta-lhes serem bons pais)!!!

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Educação e Saúde fora da função pública DN 09-02-2007


Governo reduz funções nucleares do Estado à defesa, segurança e diplomacia Manuel Esteves

O Governo levantou ontem o véu sobre o que entende serem as funções nucleares do Estado durante as negociações com os sindicatos da função pública: a defesa e segurança, a magistratura e a diplomacia. E porque é isto tão importante na negociação sobre o sistema de carreiras? Porque só no exercício das ditas funções nucleares do Estado é que o Ministério das Finanças admite manter o vínculo por nomeação definitiva, que hoje se aplica a 80% dos funcionários públicos. Por outro lado, ao estreitar este núcleo duro, o Governo está a dar um sinal político sobre o que considera ser as funções exclusivas do Estado. Isto é, as que não podem ser desempenhadas por privados.Se o Governo mantiver esta posição, as futuras admissões na função pública só serão "vitalícias" para os que vierem a ocupar o cargo de oficiais das Forças Armadas (os soldados ficam de fora); de polícias, guardas e investigadores; de magistrados (deixando de fora os restantes funcionários da Justiça); e de diplomatas (trabalhadores dos consulados e embaixadas não são abrangidos). Para os trabalhadores das restantes áreas, onde se destacam a Saúde, a Educação e a Justiça, todas as admissões far-se-ão por via do contrato individual de trabalho, tal como acontece no sector privado. A discussão em torno das funções nucleares do Estado é eminentemente política. A Constituição deixa margem para várias interpretações e nada há predefinido que vá além da doutrina, ou seja, da opinião. Os liberais inclinam-se para um Estado menos interveniente, onde as funções nucleares são menos abrangentes, enquanto os sociais-democratas recusam excluir a Educação, a Saúde, a Justiça ou a Segurança Social deste núcleo duro. A questão está agora em saber para que lado se inclinará José Sócrates. O que sucede aos actuais funcionários?A discussão em torno das funções nucleares do Estado serve para definir o tipo de vínculo contratual que se vai aplicar aos trabalhadores que venham a ser admitidos no futuro. Mas o que acontece aos actuais funcionários públicos que estão fora das funções nucleares? Essa é a pergunta que os sindicatos insistem em colocar, mas cuja resposta o Governo insiste em adiar. Segundo a coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila, o secretário de Estado da Administração Pública remeteu a abordagem deste tema para a segunda fase das negociações, relativas ao regime de transição entre o actual sistema e o futuro, o que deverá acontecer apenas em Março. Porém, ao associar a discussão do vínculo dos actuais funcionários ao período de transição, João Figueiredo estará a reconhecer que vai de facto mexer nos contratos actuais, defende esta dirigente sindical. Mais prudente, Nobre dos Santos manifestou, contudo, um entendimento diferente das palavras do secretário de Estado. O líder da Fesap está convencido de que o regime de nomeação definitiva é para manter no futuro, mesmo quando houver mudança de funções por parte dos actuais funcionários. Quanto ao STE, o DN não conseguiu obter, até ao fecho da edição, um comentário sobre esta questão concreta.Especulações à parte, o certo é que, quando questionado pelos jornalistas, João Figueiredo tem evitado comprometer-se a este respeito, deixando em aberto todas as soluções para os contratos dos actuais funcionários públicos.
A maior desgraça que pode acontecer a um artista é começar pela literatura, em vez de começar pela vida.
Miguel Torga

procure outras florestas, outras árvores, não hesite...