florestas

Floresta dos plátanos, choupos, freixos, faias, salgueiros, olmos, oliveiras, castanheiros, carvalhos, sobreiros, azinheiras, pinheiros bravos e mansos....
Um blog para seres da floresta, do deserto, dos grandes mares, das planícies, das montanhas, dos rios, das rias, das cidades... não acessível a tias!

sexta-feira, dezembro 24, 2004

Viva a Pátria!

Ecce Rui - ( 24-12-2004 ) O relatório da IGF n é um relatório, é um manual dos serviços secretos. É tão secreto, tão confidencial q as páginas n são numeradas, as letras n são letras, são códigos de escolas e outros, as assinaturas n correspondem a ninguém, está tudo encriptado, disfarçado...secreto. E percebe-se q assim seja, uma auditoria sobre concursos pode pôr em causa a segurança nacional, a soberania nacional...! Podíamos esperar q os professores de outros países concorressem e ocupassem os lugares deixados vagos pelos professores portugueses q optaram por ficar desempregados ou longe de casa. Ora n se podem admitir interferências no q é nosso, avanços hostis sobre a nossa soberania. É a coisa pública que está em causa! É um sentimento patriótico a defender! É o sentimento de ser Português que poderia desabar. Não pode ser! Faz muito bem o governo que tão diligentemente nos defende do conhecimento da maldade, que nos protege dos maus, que nos deixa ter um Natal sossegado.Viva a Pátria

O Anão Sarnento

Ecce Rui - ( 24-12-2004 ) O anãozinho Sarnento não sabia que o relatório da auditoria era confidencial por que também essa informação era confidencial. Receia-se um avanço mal intencionado do ME Espanhol sobre o ME de Portugal. Daí o sentido patriótico obrigar à confidencialidade

Auditoria, mas baixinho, pianinho, em confidência

Ecce Rui - ( 24-12-2004 ) - Afinal não houve auditoria! Se houvera auditoria a gente saberia! Mas a gente não vai saber o que a auditoria disser! É confidencial, um segredo de estado, uma confidência que a IGF fez à Micá! Auditoria não há! Saiba tudo em confidência: http://sic.sapo.pt/index.php?article=13262&visual=3&area_id=5

quinta-feira, dezembro 23, 2004

Micás, Renas e Presentes!

Micás, Renas e Presentes! - Ecce Rui - ( 19-12-2004 ) Andava 1 rena em Lisboa a entregar as prendas qdo lhe apareceu 1 Micá não loira mas morena. É aqui, é aqui, saltitava a Micá, anda cá, sou eu, sou eu. És tu? És tu? És tu o quê? Sou eu, só eu, só eu é q aqui estou, essa prenda deve ser p mim. Mas quem és tu? Eu sou a Micá, menina mais bem comportada não há!E q fizeste tu p merecer um presente? Portaste-te bem? Ó rena, não seja tola, eu já nasci bem. Nasceste bem, como? Ouvi dizer q tiveram d puxar muito por ti, usaram os ferros e tudo. Pois! Está a ver, eu já nasci c o auxílio d novas tecnologias. Eu tb já ouvi falar d uma Micá q falava mto disso, m era loira, tens a certeza q não és tu? É q essa este ano não leva prendas. Sabes, eu não sou 1 rena, eu sou 1 professor destacado, longe como o caraças ...! Pois, se calhar tens razão, mas n sou eu e é Natal e estamos em Portugal... Sim, talvez, loira enganadora, deixo-te então este presente. Um açaime? Mas eu não tenho cão! Pois não, mas dizes muitos disparates!

sexta-feira, dezembro 10, 2004

O Apagador!

O Apagador! - Ecce Rui - ( 06-12-2004 ) O Apagador nasceu escritor, filho e neto de escritores, mas escrevia mal e, ao fim de 10 composições sobre a liberdade, cada uma com duas linhas (uma era com o nome, número e turma), decidiu ser apagador. Era uma profissão criteriosa, onde o espírito crítico era primordial, a cultura essencial, o sexto sentido uma arte. Era saber ler nas entrelinhas, apagar o que não estava escrito, descobrir intenções e... fazer apagões. Levava a sua profissão muito a sério, fizera o estágio de apagamento, mestrado em apagação quotidiana e preparava o doutoramento em "Apaguice Antes que Dê Chatice". Era um conhecedor e brevemente um Professor Doutor Apagador. Viessem depois dizer que não tinha autoridade para apagar! Apagava sim e com a autoridade com que apagara, num dia de muito profissionalismo, o que escrevera sobre o Apagamento do Fórum do Momento. Nota antes de apagar: Tudo isto poderá ser apagado.

MiMi

Micá, Mirá, Misá... - Ecce Rui - ( 10-12-2004 ) O teu problema Micá é que usas um nome que eu "inventei". Se tivesses usado algumas das invenções ditas neste fórum tinhas resolvido muitos problemas. Mas como és da cor...
Nomes - Ecce Rui - ( 10-12-2004 ) Na realidade estivemos para lhe chamar Micose ou Caminha, p''cebe! Só que o lápis-lazúli do Educare não deixou, talvez por ser comichoso e o primeiro nome lhe fazer comichão ou talvez por achar que o segundo não faz o seu género!!
Cultura - Ecce Rui - ( 10-12-2004 ) Pronto não é Cristã, nem ecuménica, o que já sabíamos pelas suas medidas. Mas podia saber de Pilatos, das desventuras de Cristo e da expressão de Pilatos quando viu Jesus com a coroa de espinhos: " Ecce Homo". Tem razão, para si deve parecer bicho. Se se cansar de assinar como Micá, assine como 666, é o número da bes ta, do diabo unicelular, como as amibas.

Agora não consigo...

Agora não consigo... - Ecce Rui - ( 07-12-2004 ) Andei quase meio século a comer em casa, em cantinas públicas, em restaurantes, em hotéis, sempre servido pelos funcionários do sítio (cá em casa tb sou eu). Tive de chegar a esta idade para ser enganado por um "funcionário" que discursa sobre leitões e leitoas, que faz teatro "in location", que é PHD, como é que eu acerto agora a minha vida? Como é que eu sei se é Natal ou Carnaval? Agora não consigo comer leitão, sei lá se é leitão, urso polar, gato farfalhudo, canário sobrealimentado, galinha transgénica. Não sei! Sei lá se o professor de História dos meus filhos não é o empregado dum restaurante amigo do dono da escola! Sei lá se disse alguma coisa inconveniente ao empregado com um curriculum vitae superior ao do enchido com prefixo! Sei lá! A minha vida está um caos! Tudo por causa de um leitão servido por um empregado que gostava de falar de leitoas.
A maior desgraça que pode acontecer a um artista é começar pela literatura, em vez de começar pela vida.
Miguel Torga

procure outras florestas, outras árvores, não hesite...